PE NA ESTRADA: CHICHEN ITZA

Acordamos cedos e animados para passar o dia em Chichen Itza, uma das sete maravilhas do mundo moderno.

Compramos o passeio no hotel, e saimos de la em um onibus que parecia a Torre de Babel, gente de todos os lugares, falando em tantos idiomas que era impossivel conseguir distingui-los.
Rex , o orientador de nosso passeio, um arqueologo, filho de arqueologo, alem de muito fofo e um poço de cultura.
Ja no caminho passamos por pequenos povoados cheios de historia, e recebemos varias informações interessantes, como da piramide que foi demolida para construção desta igreja em cima dela.

Fizemos uma parada no Cenote.

Lugar lindo, agua super hiper gelada com varios aventureiros bancando clavadistas. Vários lugares para comprinhas. Como vou viver sem sombreros quando voltar pra casa?

Mais um pouco de onibus e paramos para almoçar em Mayaland, arquitetura tipicamente mexicana, muita cor, jardins e fontes, o restaurante apresenta um rico buffet regional e shows de dança.
Mais um pouquinho de onibus e chegamos em nosso destino.
O lugar impressiona. É muito grande, e a Piramide de Kukulcan, embora menor que a Piramide do Sol que vimos anteriormente, e um deslumbre.

Infelizmente não e possivel subir, depois que um grupo de turistas americanos pixou a piramide.

Rex vai nos conduzindo e fornecendo tanta informação que fico ate atordoada. Como se não bastasse tudo aquilo, Rex ainda porta um catalogo com fotos tiradas em outras epocas do ano que evidenciam a riqueza desse lugar.
Ha um portal , por exemplo, onde o sol do se posiciona no centro de sua abertura durante o solsticio de verão.

Outras imagens mostram a luz do sol fazendo um jogo de sombras na piramide principal criando a ilusão de uma serpente se movendo.
Vamos ao estadio, onde rolava um jogo de bola super legal, cujo objetivo principal era passar a bola por um aro, e no final o vencedor perdia a cabeça. Mas esse premio nao vinha de forma rapida, nao era um corte limpo, mas sim sucessivos golpes no pescoço, ate que fosse possivel separar a cabeça do corpo com as maos. Imaginei que o jogo nao acabasse nunca devido a essa motivação. Mas Rex explica que era uma honra morrer dessa forma. E o perdedor , embora continuasse vivo, sofreria muitas humilhações.
Por todos os lados vemos artesãos fazendo seu trabalho e ambulantes vendendo.

Adorei o observatorio

Las monjas.

Rex, mostrando uma banheira

Aprendemos que após o sacrificio de uma virgem para os deuses (retirando o seu coração), uma coluna era erguida em homenagem à mulher sacrificada. Então, teoricamente, as 1.000 colunas representariam 1.000 virgens sacrificadas.

Muitas construções ainda estão cobertas, em todos os lugares vemos pessoas trabalhando, seja na limpeza e/ou restauração dos grandes templos, seja escavando locais novos.